Vai longe a época em que escritores tinham alguma presença na sociedade brasileira. Até a década de 1970, eles ocupavam — como cronistas, ensaístas, poetas, contistas e críticos literários — as páginas das revistas e jornais. Seus livros eram discutidos nos suplementos literários, em um efervescente debate cultural de que temos registro por coletâneas de textos do período. Muitos dos escritores participavam até das discussões políticas e sociais. Da década de 1970 para cá, aos poucos, tudo mudou. Eu discuto os motivos para isso no ensaio O Futuro da Literatura Brasileira, publicado no site da editora Danúbio.
cronistas brasileiros
Uma vocação desperdiçada
Resenha do livro "O Rio é tão Longe", que reúne a correspondência entre os escritores Otto Lara Resende e Fernando Sabino.