Eu ando à beça. Pelas vielas, pelas calçadas, pelos telhados. Às vezes sigo, a esmo, por dentro das sarjetas secas. Esfrego-me, os pelos eriçados, o lombo arqueado, em postes. Pulo por sobre muros e entro nas casas alheias. Às vezes sou recebido pelos humanos a gritos; em outras, eles me fazem carícia na barriga e … Continue lendo Estranhos Humanos